Conhecendo os ícones-fashion .: Christian Dior!

Ahhh fala sério, quem não gostaria de ser mimada com essas caixas?


Ele foi um revolucionário na moda de forma criativa e empresarial... A assinatura da família, (Dieu = Deus e Or = ouro) já trouxe pra ele o glamour que só aconteceria, aos 40 anos de idade! (aprendemos com isso que nunca é tarde demais para viver nossos sonhos :)


E foi com os desenhos, que ele, conseguiu entrar no mercado Fashion, se destacando e chamando a atenção de um grande empresário...









... "o Magnata dos Tecidos/Paris _ Marcel Boussac" que patrocinou sua primeira Maison que levaria seu próprio nome, que desde então, entrou para a história!


Ele reescreve a rouparia feminina, com suas saias longas, cinturas finas e bustos bem ajustados ... para um público, que em meio a guerra, e uma Paris afundada nas greves, usava saias curtas sob vestes retas, a temida diretora da Harper`s Bazaar, Carmel Snow, envia-lhe um recado-convite para os U.S.A, dizendo.: Que Revolução Meu Caro, seus vestidos têm um maravilhoso New Look"! E apartir daí, os americanos / mundo se renderam aos seus pés!










Iniciando sua carreira aos 40, ele teve exatos 10 anos (1947-1957 qdo morre de ataque cardíaco) para se consolidar, não só como um grande nome na moda, mas também como empresa.: foi a primeira marca na indústria fashion a patentiar, e a ter valor financeiro com cotação na Bolsa de Valores com o Nome Dior. Sua Marca é fortíssima, em diversos segmentos, e se não bastasse, também não temeu entregar seus conhecimentos a outros, gerando assim sucessores, como Yves Saint Laurent e Marc Bohan.


Lembremos que foi Dior quem fez do preto uma cor, e que a ele se deve o grau de perfeição dos tailleurs, que ele marca com seu talento, sua preferência pelos tecidos que tem caimento e volume, capazes de esculpir drapeados suaves redondos - umas das suas especialidades. Todo seu trabalho mostra rigor e suavidade, tradição e invenção.


 @ da construção, nasce a silhueta. O trabalho das aprendizes e operárias é essencial : sem elas nenhum vestido existiria.



@ publicidade para as luvas (1948). Dior deu carta branca ao desenhista René Gruau, para ilustrar a mulher Dior. Seu traço elegante, seguro e impertinente traduz o espírito do tema.


A linha Outono-Inverno (1954), baseava-se na amplidão da saia e no adelgoçamento do busto, sugerindo um corpo afuselado de uma adolescente, e fazendo lembrar o das bailarinas.


Os manequins de Dior (1957). Da esquerda para a direita, na frente .: Simone, Sveltaka, Lucky e France. Em segundo plano.: Olga, Catherine e Alla. Na Escada .: Renée e Victoire que Dior contrariando a opinião unânime da maison e de quem ele fez uma vedete.


Que silhueta tão atual a desse conjunto (ideal para um almoço/jantar) da coleção de Alta Costura (Outono/Inverno 1955-1956)



Para Dior, a modelo ideal "é aquela que, seja qual for o vestido que tiver no corpo, com ele se compõe de imediato, a tal ponto é perfeita a equivalência entre suas proporções e aquelas com que eu sonho".



Coleção Marc Bohan - sucessor de Dior, desenvolve a coleção de 1961-1962, segundo desenhos dos arquivos de Dior.




Os modelos de sapatos criados por Roger Vivier desfilam com a coleção e são vendidos sob medida na Maison Dior. Para o estilista Christian, ele traduzia o próprio conceito de elegância.



O refinamento Dior, as roupas são igualmente belas, vistos pelo direito ou avesso.


Uma de suas frases, que eu adoro, e guardo no meu coração .: "Havendo sinceridade e naturalidade, as verdadeiras revoluções acontecem sem o propósito deliberado de revolucionar" C. Dior

Bem, florzinhas... vamos para o feriado deste carnaval, esnobando cultura e conhecimento rs
Bjs e um merecido descanso renovador rsrsrs
Flávia Eler.
Fonte .: Universo da Moda com Marie-France Pochna

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